quinta-feira, 13 de novembro de 2008

GRUPO10 PAPIERS A LA MODE

GRUPO10 PAPIERS A LA MODE

Natalie Clemente, Fernanda Medeiros, Camila Tavares
Data: De 12 de Outubro a 14 de Dezembro de 2008
Horários: de 3ª a 6ª feira, das 10h00 às 20h00.
Sábados, Domingos e Feriados, das 13h00 às 17h00.
Local: Museu de Arte Brasileira da FAAP 
Endreço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
01242-902 São Paulo SP
Tel: 55 11 3662-7198
E-mail: museu.secretaria@faap.br
ENTRADA FRANCA

imperatriz Eugenia, ca 1855
``O Museu de Arte Brasileira da FAAP realiza, a partir de 12 de outubro, a exposição Papiers à la Mode, de Isabelle de Borchgrave e Rita Brown, que reúne trajes e acessórios (sapatos, chapéus, bolsas e xales) feitos exclusivamente em papel, em tamanho natural.
Idealizada em 1994 pela artista belga Isabelle de Borchgrave, em parceria com a designer canadense de figurinos para ópera, Rita Brown, a mostra é uma história da moda dos últimos 400 anos. Conhecedora de diversos procedimentos técnicos a artista consegue transformar planos em volumes e folhas de papel em vestidos.  Além disso, é conhecedora de têxteis e por meio de recursos que vão da tintura à colagem, consegue dar ao papel as várias texturas e as consistências que os caprichos da moda requerem.
Isabelle de Borchgrave estudou na Academia Real de Belas Artes e no Centro de Artes Decorativas de Bruxelas. Há trinta anos dedica-se às artes, com especial predileção pelo papel. Sua dedicação ao material e sua experiência, transformaram-na em autoridade no assunto.
Atualmente, vive e trabalha em Bruxelas, onde tem um ateliê de design dedicado a projetos em papel.
Os modelos foram expostos pela primeira vez, em 1998, no Museu da Impressão sobre Tecido em Mulhouse, na França, sob o título de Papiers à la Mode. Desde então, a exposição vem correndo o mundo. Esteve em exibição no Museu Belas Artes de Boston (1999), no Instituto de Tecnologia da Moda, Nova York, no Hôtel Braquenié, Paris (2000),  no Museu Victoria e Albert, Londres (2001), no Museu Real Ontário, Toronto (2002), em diversos museus japoneses (2002), no Museu Nacional de Moda, Antuérpia (2004), no Museu Saberk Hanim, Istambul (2005) e em Luxemburgo (2006).''


Vestido com motivo ''arvore da vida'',inspirado em Braquenie



Maria Antonieta ca1776

''Uma das grandes contribuições de Isabelle de Borchgrave a arte contemporânea e o fato de artista materializar aspectos tão debatidos e desejados pelo publico e principalmente pela critica desde a segunda metade do século xx.O uso de referencias do vestuario para a realização das obras que compõe amostra Papiers a la Mode,do seculo XVI-XX,não traz nada de novo no que tange a citação ou a releitura,duas das características da arte contemporânea.''
OPINIOES DO GRUPO:

Eu achei muito interessante essa exposição pois nunca tinha visto algo semelhante a ela,roupas e acessorios feitos somente à papel e muito semelhante aos tecidos que estao imitando,dando até para confundi-los realmente com os verdadeiros tecidos.
Na Papiers à la Moda Isabelle usa somente tintas,dois tipos de papel e a tecnica de tromp Ióei para fazer os tecidos,bordados e estampas de vestidos com uma perfeicao incrivel.Rita Brown faz apenas a forma tridimensional nas peças.
As artistas pegavam a historia da arte e da moda como referencia para fazer as peças de roupas,e Nessas pinturas transformadas em esculturas, aparecem em uma passagem do tempo, o envelhecimento do tecido, a transitoriedade do papel, a impermanência da moda, entre outras.
Nessa exposicao Isabelle fez suas artes recriando o passado da moda com precisão,deixando-a incrivelmente maravilhosa.
FERNANDA MEDEIROS

Eu achei a exposição muito interessante,pois nunca imaginei que existiria uma exposicao com roupas de papeis em tamanho real.
As roupas pareciam que eram feitas de tecido e nao de papel.Tudo era perfeito,ate os acessorios e seus minimos detalhes.Todas as roupas tinham alguma influencia,da historia da arte e da historia da moda.Achei fantastico
CAMILA TAVARES

Essa idéia de fazer roupas com papel foi muito inusitada, os mínimos detalhes fazem a obra ter uma realidade incrível. Os vestidos transmitem leveza e movimento, assim atraindo a curiosidade de todos. A obra que mais me chamou atençao foi o tailler ''new look'' da DIOR.
NATALIE CLEMENTE
FONTE: www.faap.br

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Gripo 9: MAM - Frans Krajcberg

O MAM, no momento de comemoração dos seu sessenta anos e coerente com sua integração com o parque municipal mais querido da cidade, em boa hora permitem a São Paulo se reencontrar e se e se emocionar com a presença de Frans Krajcberg .

Durante os séculos, a questão ambiental era vista como solução e não como problema.
Uma solução mágica, praticamente divina, e que era patrocinada pelas mais influentes visões religiosas como: "o homem e a mulher receberam do alto permissão para utilizar os recursos naturais para sua sobrevivência."
E sempre foi assim. Apesar de poucos visionários,santos ou poetas,pregarem no deserto,apesar de alguns desastres(Groelândia, Islândia, Ilha de Páscoa e etc.)darem sinal de alerta.
O capitalismo e o socialismo nos dois últimos séculos se comportaram como irmãos siameses nesses assuntos. O meio ambiente parecia ter recursos infinitos e inesgotáveis a nossa disposição.
Foi no final do século passado que a ONU começou a articular de maneira sistemática uma política publica chamada “defesa do equilíbrio ambiental” ou “defesa do meio ambiente” ou “desenvolvimento sustentável”
Nesse momento de emergência da nova consciência, aparecem homens como Frans Krajcberg, herdeiro daqueles poetas e santos que pregaram no deserto



Como o equilíbrio ambiental é uma nova forma de viver e conviver, a arte tem um papel impar de falar a alma, a mente, ao coração.
Como vivemos numa democracia, as ações de educação ambiental, de dialogo ambiental através da arte, são fundamentais para nos movermos na direção da sustentabilidade.
Krajcberg traz consigo um manifesto se opondo ao que estamos fazendo com a natureza hoje e a falta de consciencia sobre as consequencias que ocorrerão no futuro.

"Amazônia constitui hoje, sobre o nosso planeta, o "último reservatório", refúgio da natureza integral. Que tipo de arte, qual sistema de linguagem pode suscitar uma tal ambiência - excepcional sob todos os pontos de vista, exorbitante em relação ao senso comum? Um naturalismo do tipo essencialista e fundamental, que se opõe ao realismo e à própria continuidade da tradição realista, do espirito realista, além da sucessão de seus estilos e de suas formas. O espirito do realismo em toda a historia da arte não é o espirito da pura constatação, o testemunho da disponibilidade afetiva. O espirito do realismo é a metáfora; o realismo é, na verdade, a metáfora do poder: poder religioso, poder do dinheiro na época da Renascença, em seguida poder politico, realismo burguês, realismo socialista, poder da sociedade de consumo com a pop-art. O naturalismo não é metafórico. Não traduz nenhuma vontade de poder, mas sim um outro estado de sensibilidade, uma maior abertura de consciência.
A tendência à objetividade do "constatado" traduz uma disciplina da percepção, uma plena disponibilidade para a mensagem direta e espontânea dos dados imediatos da consciência. Como no jornalismo, mas sendo este transferido ao domínio da sensibilidade pura, "o naturalismo é a informação sensível sobre a natureza". Praticar esta disponibilidade ante o natural concedido é admitir a modéstia da percepção humana e suas próprias limitações, em relação a um todo que é um fim em si. Essa disciplina na conscientização de seus próprios limites é a qualidade primeira do bom repórter : é assim que ele pode transmitir aquilo que vê - "desnaturando" o menos possível os fatos.
O naturalismo assim concebido implica não somente maior disciplina da percepção, mas também maior na abertura humana. No final das contas a natureza é, e ela nos ultrapassa dentro da percepção de sua própria duração. Porém, no espaço-tempo da vida de um homem, a natureza é a medida de sua consciência e de sua sensibilidade. O naturalismo integral é alérgico a todo tipo de poder ou de metáfora de poder. O único poder que ele reconhece é o, poder purificador e catártico da imaginação a serviço da sensibilidade, e jamais o poder abusivo da sociedade..."

Judeu polonês, nascido em Kozienice, ele foi oficial do exército da Polônia, durante a segunda guerra, entre 1941 e 1945, período em que perdeu toda a família nos campos de concentração nazistas. Engenheiro formado pela Universidade de Leningrado, ele se mudou para a Alemanha depois da guerra e ingressou na Academia de Belas Artes de Stuttgart onde foi aluno de Willy Baumeister. Mas a arte não foi suficiente para ele sublimar a sua revolta. Era preciso partir da Europa, escapar das lembranças da barba rie.
Ele emigrou para São Paulo, onde participou da Primeira Bienal Internacional de Arte Contemporânea, expondo duas pinturas e logo depois mudou-se para o Paraná trabalhando como engenheiro em uma fábrica de papel. Mas, a partir dos anos 50, arte e natureza se juntaram definitivamente para ele, como dois cipós entrelaçados. Ele abandonou o emprego, isolou-se nas matas paranaenses para pintar e assumiu seu destino de « intérprete da natureza ». Mas sempre fez questão de ser “um homem revoltado” e associou os horrores do nazismo à destruição do meio ambiente, para não esquecer que o ser humano é capaz do pior.
Frans Krajcberg gosta de dizer que foi salvo pela natureza. Ele voltou a se sentir livre em contato com a exuberância da mata brasileira que ele descobriu « fugindo dos homens » em 1948.
Fontes:
Grupo:
ANDRÉ CURI
THIAGO AFONSO

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

GRUPO 8: A ARTE DO MITO




Local : MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis ChateaubriandAv. Paulista, 1578 - Cerqueira César - São Paulo - SP
Estacionamento : Garagem Trianon - Pça. Alexandre GusmãoProgress Park - Avenida Paulista, 1636
Abertura : 3 de outubro
Período : 12 meses
Horário : terça-feira a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta-feira até 20h. A bilheteria fecha com uma hora de antecedência.
Ingresso : R$ 15 (inteira) e R$ 7,00 (estudante), gratuito para menores de 10 anos e maiores de 60 anos.
Dia Gratuito : Todas as terças-feiras entrada gratuita até as 18:00 horas
Informações ao público
Para informações gerais (11) 3251 5644
Serviço Educativo : Agendamento de grupos (escolas e outros) 2ª a 6ª das 9h00 às 17h00 - (11) 3283-2585



Assim como outras exposições iniciadas no dia 03 de outubro, o diferencial de " A arte do mito" é que estas serão mostradas por tema e não mais como a clássica divisão por região geopolítica e períodos. Esta reestruturação física e conceitual da galeria começa com A arte do mito, exposição que marca o início dos 12 meses de comemorações dos 60 anos do Masp. Tem curadoria de Roberto Magalhães, professor de História da Arte e Museologia da Universidade Internacional de Arte de Florença. Com 49 obras do século XIV aos dias de hoje, a seção traz obras de Renoir, Picasso, Nicolas Poussin, entre grandes nomes. Os mitos de Hércules, Afrodite e muitos outros são abordados em pinturas, desenhos e cerâmicas.






Na tela de Michelle Rocca " O Julgamento de Paris " traz os temas centrais do mito da deusa do amor Afrodite e seu filho Eros. Esta obra é continuada pela escultura de Renoir " Vênus vitoriosa ", que traz a deusa com a maça de ouro que representa a sua vitória na competição de beleza entre Hera e Atena, arbitrada por Paris





"O mito é o nada que é tudo, diz um verso de Fernando Pessoa em Mensagem. O homem é um animal que se conta histórias, é isso que o diferencia entre as espécies. E o mito é uma das primeiras histórias, das primeiras formas do sentido, que o homem se deu. Jacob Bryant, citado por Edgar A. Poe no famoso conto sobre a carta roubada, escreveu que nos esquecemos de que não acreditamos nas fábulas e continuamos agindo a partir delas como se fossem realidades existentes.
O mito começou a entrar para a realidade primeiro na literatura oral e, depois, por aquilo que se chama arte. Toda a primeira grande arte da humanidade, a chamada arte clássica, depende do mito que, assim, se na arte não é tudo, por certo é muita coisa. E é um gênero que, com a paisagem, a natureza morta e o retrato, orienta a nova exposição permanente do MASP. Um gênero feito de obras na aparência fáceis de entender. Tudo nelas parece familiar. Mas, o que mesmo diz O julgamento de Paris ou o Himeneo de Poussin?
Esta mostra propõe uma reapropriação sensível destas fábulas que continuamos a tratar como realidades. A coleção do MASP é rica neste gênero e iniciar por ele a comemoração de seus 60 anos era uma evidência, em dupla homenagem à arte e àquilo que, diz Pessoa, "sem existir nos bastou / por não ter vindo foi vindo / e nos criou": o mito, essa carta roubada (que nos roubamos) e que no entanto segue à vista - bem oculta. "


Teixeira CoelhoCurador-coordenador, MASP.


" O banho de Diana " de Clouet e " O verão " de Delacroix, narram o momento em que a Deusa foi surpreendida por caçadores . Contam toda a história de quando Ateão se transforma em cervo até sua morte pelos cães no quadro de Clouet. Sua continuação mostra o momento em que Diana joga água no rosto de Ateão - é assim que Delacroix quer mostrar sua transformação. Em Clouet isso se mostra com clareza, ordem e elegância do renascimento francês. Já Delacroix que representa o momento após, o encontro se mostra com aspecto dramático, romântico e passional.




"Por que o mito? Porque o acervo do Masp possui um núcleo de obras com temas mitológicos extraordinário, num conjunto que merece ser revelado e explorado. E porque apresentar obras de técnicas e períodos diferentes com temas afins é uma das formas melhores para se evidenciar estilos individuais, visões originais - condição da existência da própria arte - e especificidades culturais de cada época; para se perceber contrastes e idéias partilhados ao longo dos séculos; para se descobrir que um nu de Manet ou Renoir pode ter mais pontos em comum com a antiguidade do que o simples "clichê" de pintores revolucionários a eles atribuído deixa suspeitar. Uma exposição sobre o mito permite, também, um retorno à nascente da cultura ocidental através das fontes literárias, que ajudam a decifrar as narrativas.
O mito é, portanto, o fio condutor desta exposição, com o seu emaranhado de lendas e símbolos, mas não seu protagonista absoluto. Ao longo dele desenvolvem-se as várias técnicas e linguagens da arte, da musicalidade e ordem em Saraceni e Poussin à atmosfera densa de Delacroix. Apesar de os temas narrativos serem objeto de atenção no material informativo à disposição do público, convém lembrar que o tema por si só não é arte. A arte está no olhar que o artista empresta ao tema. Este é, porém, um passaporte para se entrar na obra, um enigma diante do qual não queremos que o visitante, como os tebanos diante da Esfinge, sucumba. "

Roberto Carvalho de MagalhãesCurador.


"As obras realmente são deslumbrantes, assim como todo o conjunto da exposição. No dia em que visitamos o Masp haviam muitas excursões de escolas e achamos muito legal o interesse pelas obras de arte. Esta exposição foi escolhida por estar totalmente ligada ao conteúdo que está sendo estudado nas aulas de Estética, e ficamos com vontade de voltar para ver as outras exposições que também nos traziam grandes referências ao nosso curso."

Juliana Soler e Roberta Ozi.

FONTES:

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Grupo 7 - Exposição "Reprodutor" de Rochelli Costi









09ago2008 - 04out2008terça a sexta, 12-19h; sábados, domingos e feriados, 11-18hexposições 1º andar R$ 4, adultos; R$ 2, estudantes; grátis aos domingos e diariamente para pessoas com mais de 65 anos



Karina Calil e Andréa Almeida









O fotógrafo e crítico Andreas Muller-Pohle esquematizou o sistema do processo criativo da fotografia – antes de tudo, um processo de produção de informação – em quatro fatores: o aparato (hardware/ software), o produtor (fotógrafo), o objeto (matéria) e a luz (energia específica). Lights Out se propõe a pensar o que acontece com essa equação quando um de seus fatores constitutivos se apaga: a luz. A retirada da energia específica que torna visível o objeto desfaz a tecnicidade da produção fotográfica e a transforma em conceito.
O artista deixa de ser o produtor para se transformar em propositor do conceito a ser desenvolvido a partir e por meio da fotografia que, aqui, sem luz, se expõe como tecido , som , biscoitos e desenho. A imagem fotográfica dá lugar a propostas fotográficas, não como objetos finitos, mas processos em curso a serem vivenciados através dos demais sentidos que não apenas a visão: o tato da artista americana Whitney Lee; o olfato e o paladar dos chineses Leung Chi-Wo & Sara Chi-Hang Wong; a audição dos canadenses Skoltz_Kolgen; e o olhar traduzido em gestos da obra Reprodutor (2008), da brasileira Rochelle Costi, exposição escolhida pela dupla.
Reprodutor, de Rochelle Costi, é uma obra interativa, no qual o visitante é convidado a copiar as fotos expostas de seu próprio punho através dos reflexos nos vidros das mesas de reprodução.
Os desenhos poderão ser incluídos ou levados pelo autor. Caso o autor queira que seu desenho continue na exposição, ele autoriza a Associação dos Amigos do Paço das Artes, entidade gestora do MIS, a exibi-los juntamente à obra “Reprodutor”, como também a realizar registros fotográficos e fílmicos, os quais poderão ser disponibilizados para consulta pública no próprio museu ou através do website http://www.mis-sp.org.br/; bem como por meio de streming nesse mesmo sítio de internet pelo período de expor (de 9 de agosto à 5 de outubro); reproduzidos nos materiais de divulgação da exposição, como também por seus apoiadores e/ou patrocinadores, pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo e pelo Estado de São Paulo.

















SALA DA EXPOSIÇÃO







MESA DA EXPOSIÇÃO





Opinião sobre a exposição :


Andréa = gostei muito da exposição. Por ser interativa, a exposição não é monótona e é dinâmica. As cadeiras com canetas e o que deve ser feito(desenhos) me fez lembrar dos meus tempos de infância na escola. A forma de desenhar, pra mim foi animadora, já que eu não sei desenhar e o meu desenho ficou quase igual ao original.

Karina = achei inovadora. Diferente de qualquer exposição que eu já tinha visto, ela é exótica. Ela interage com o visitante , deixando-a mais interessante.






Feito por Karina

O original - "Rio"

Feito por Andréa

O original - "Andaime"

Fontes:

- www.mis-sp.org.br

- folder da exposição

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Grupo 6 - Marcel Duchamp: Uma obra que não é uma obra "de arte"

“Can one make works that are not of art?”
“Pode alguém fazer obras que não sejam de arte?”


Beatriz Molina Marin, Camila Camargo.


Local da exposição:
Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo
Parque do Ibirapuera, portão 3
Início: 15 de julho de 2008
Término: 21 de setembro de 2008
Ingresso:R$ 5(inteira), R$2,50(meia)
Sala: MAM - Grande Sala MAM
No dia de seu aniversário de 60 anos, 15 de julho (terça-feira), a partir das 20h, o Museu de Arte Moderna de São Paulo inaugura Marcel Duchamp: uma obra que não é uma obra de arte, a maior exposição individual do artista franco-americano já realizada na América do Sul, em parceria com a Fundação Proa, de Buenos Aires, que inaugurará sua nova sede em novembro com a exposição. A curadoria é de Elena Filipovic, co-curadora da Bienal de Berlim e especializada na obra do artista. Complementando a mostra, a Sala Paulo Figueiredo recebe Duchamp-me, com obras de artistas brasileiros inspirados no franco-americano e curadoria de Felipe Chaimovich. O patrocínio da mostra fica a cargo da Tenaris Confab e do Itaú BBA.

“Marcel Duchamp: um trabalho que não é um trabalho “de arte” empresta seu nome de uma questão que Marcel Duchamp colocou em 1913: “Pode alguém fazer obras que não sejam ‘de arte’?”. A questão anunciou uma mudança radical na prática do artista francês que, até aquele momento, tinha sido principalmente pintor. A mudança sinalizou o início de sua desobediência às idéias tradicionais do que é levado em conta como uma obra de arte e lança as bases do que o tornaria o artista mais influente dos séculos XX e XXI. Seu repensar insistente da obra “de arte” é o foco desta primeira exposição individual de Duchamp realizada na América Latina, apresentando mais de 120 peças de cada espécie de mídia que o artista trabalhou de 1913 até o final de sua vida. [...]”
Elena Filipovic

Uma das principais características de Marcel Duchamp são os ready-mades, ou seja, obras criadas a partir da idéia desprezando as noções originais da arte histórica.Tudo começou quando Duchamp pendurou uma roda de bicicleta no teto de seu estúdio e a observou girar, dois anos depois este simples fato viria a ser chamado de ready-made.Nenhum ready-made orginal existe mais, todos se perderam, uns foram quebrados, outros jogados fora, portanto todas as obras em exposição no MAM são réplicas feitas por Duchamp em 1964 ou autorizadas por ele.
O ready-made mais conhecido é Fountain(fonte) reproduzida em 1964, o famoso Urinol de Porcelana.Em 1921, Duchamp fez um semi-ready-made(Porque não espirra, rrose selávy?) Na qual é composta por 152 cubos de mármore na forma de cubos de açúcar, termométro e um osso de siba numa gaiola de pássaros.
A coleção de Duchamp conta também com duas replicas de Richard Hamilton, Peneiras de 1968, um silkscreen sobre vidro laminado e Testemunhas oculistas, um espelho prateado em vidro laminado com base de metal.
O acaso, o xadrez e o humor são três temas que surgem com freqüência nas obras de Duchamp, conferindo leveza à obras que muitos avaliam como sérias e friamente conceituais.Dentre suas obras compôs um musical (Erratum Musical) em 1913 também exposto no Museu em forma de partitura sobre folha dupla de papel pentagramado, reproduzido em 1934.Afirmando sua paixão, a exposição mostra o Entreato de 1924, um filme, feito por Rene Clair que mostra Marcel Duchamp e Man Ray durante um jogo de xadrez muito descontraído.
Pudemos observar que durante a exposição a obra que mais chama a atenção do público são os rotorrelevos (discos ópticos) produzidos em 1935, a obra é composta por um conjunto de seis discos de papelão impressos em off-set, montados numa caixa de madeira coberta de veludo e duas armações circulares negras e magnetizadas.



Rotorrelevos (discos ópticos)

O ambiente da exposição é todo composto por preto, branco e cinza, alguns ready-mades estão pendurados no teto e outros estão expostos ao longo da exposição, a música ambiente é de autoria de Marcel Duchamp, Erratum Musical.


Marcel Duchamp

“Marcel Duchamp nasceu em Blainville na França em 28 de julho de 1887, e morreu em Nova York (EUA) em 2 de outubro de 1968. Aos 16 anos foi para Paris, onde passou a produzir desenhos humorísticos acompanhados de trocadilhos irreverentes que ele vendia para se sustentar. Inquieto com a pintura, atento às máquinas e novas tecnologias que surgiam, deixou- se levar pelas metamorfoses das representações do movimento. Duchamp observava a inserção de alavancas, molas, hélices em máquinas produzidas para diversos fins, sempre atento à mecânica do movimento; esses materiais ofereceram elementos para o seu trabalho. Por ter um grande interesse pelo xadrez, dedicou grande parte de seu tempo a partidas que o faziam imaginar desenhos que se formavam ao mudar as peças de lugar. Quando propôs o ready- made, Duchamp abalou o mundo das artes, apropriou- se de objetos manufaturados e deu a esses objetos um estatuto artístico apenas pelo ato de tirá- los do contexto original. Ele dizia que o modo de expor as coisas influía muito no nosso entendimento delas, por isso, promovia deslocamentos e situações incômodas para os visitantes de uma exposição. Marcel Duchamp aciona diferentes sentidos no espectador, quem mergulha no seu universo rende- se a pensamentos que ultrapassam qualquer necessidade de resposta imediata.”
Andréa Polo


Alguns de seus ready- mades:


Urinol de porcelana (1917/ 1964)


Em antecipação ao braço quebrado (1915/ 1964) e Porta- garrafas (1914/ 1964)


Roda de bicicleta (1913/ 1964)

Transparência e perspectiva
Combinando seus interesses por óptica, geometria e perspectiva, Duchamp usou as técnicas da perspectiva clássica para testar a possibilidade de representar a terceira e quarta dimensões sobre superfícies planas e, freqüentemente, transparentes. Os resultados desses experimentos são observados mais nitidamente em seus estudos e na versão final de O grande vidro, que pode ser visto abaixo. Para Duchamp, a perspectiva e a transparência quase sempre caminhavam lado a lado.



Achei tudo sensacional, Duchamp retrata suas obras de forma única, dando “vida” aos objetos. A exposição por ter um caráter distinto em relação a qualquer outra, eu acredito que muitas vezes deve causar um choque para quem vê, porém a criatividade e a ousadia de Duchamp, torna único cada objeto presente.
Camila Camargo


A exposição é inusitada, os objetos criados por Duchamp evidenciam sua criatividade e retratam de maneira subjetiva sua expressão dando forma à objetos que passariam desapercebido por muitos. Os objetos assumem características únicas que se tornam evidentes, pelo menos ao meu ver, quando são vistos na exposição.
Beatriz Molina Marin

Fontes:

Folder da exposição

MAM - http://www.mam.org.br/

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Grupo 5: Exposição "Tesouros da Terra Santa".

Juliana Felix, Maria Júlia Whitaker.

Antigas Sinagogas - Menorah Exposição: Tesouros da Terra Santa do Rei David ao Cristianismo.


(Período Bizantino, Reconstrução de igreja.
Grupo:
Juliana Lopes Felix
Maria Julia Galvão


Realização: Masp- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Local: Masp- Museu de Arte de ao Paulo Assis Chateaubrian Av. Paulista, nº1578
Cerqueira César- São Paulo-SP
Abertura: 13 de agosto
Período: De 13 de agosto a 2 de novembro de 2008 no 1º subsolo
Horário: terça- feira a domingo e feriados das 11h às 18h, quinta-feira até as 20h.
A bilheteria fecha com uma hora de antecedência.
Ingresso: R$ 15( inteira) e R$7( estudante), gratuito para menores de 10 anos e maiores de 60 anos.
Dia gratuito: todas a terças- feiras até as 18h.






“EXPOSIÇÃO NO MASP REÚNE ACHADOS QUE CONTAM MAIS DE MIL ANOS DE HISTÓRIA”

Arqueológicos do período compreendido entre 1000 a.C. até o século I da nossa era estão reunidos na exposição Tesouros da Terra Santa - Do Rei David ao Cristianismo, que o MASP e a Calina Projetos apresentam no Museu a partir de 13 de agosto. A mostra reúne objetos trazidos de Jerusalém para contar algumas passagens históricas ligadas ao judaísmo e ao cristianismo, como a construção do Primeiro e Segundo templos e os dias de Jesus Cristo. Com curadoria de Naama Brosh e David Mevorah, do Museu de Israel Jerusalém, Tesouros da Terra Santa fica de 13 de agosto a 2 de novembro no MASP.
A exposição Tesouros da Terra Santa - do Rei David ao Cristianismo conta mil anos de história por meio de fontes arqueológicas e literárias. Dentre os 150 objetos que serão levados ao Masp estão o ossuário de Caifás e a inscrição de Pôncio Pilatos, dados como dois dos cinco artefatos genuínos da arqueologia que comprovam dados históricos do período de Jesus na Palestina, a exemplo da existência do Sumo Sacerdote judeu que presidiu o julgamento de Cristo e do governador romano que o levou à cruz.
Entre as peças que compõem o conjunto também está a "pedra da vitória", entalhada por um rei de Aram, contendo uma inscrição que menciona a "Casa de David", referência direta à dinastia fundada pelo Rei David. A mostra trará ainda a pedra funerária que marca o local do sepultamento de Uzias, um dos reis de Judah, cujo túmulo foi trocado de local quando da expansão de Jerusalém séculos após seu reinado. São peças que revelam a arquitetura real, a devoção religiosa e a administração durante o período do Primeiro Templo.
O espaço expositivo será dividido em duas partes. A primeira terá foco nos aspectos históricos, religiosos e políticos da Terra Santa, relacionados ao período do Primeiro Templo. Serão apresentados aspectos da devoção dos israelitas, com ênfase no Templo Sagrado e na centralização do culto em Jerusalém. Esta parte também tem a proposta de descrever a vida cotidiana dos israelitas, seus lares e tarefas domésticas. Já a segunda parte será voltada ao período do Segundo Templo, em Jerusalém, e ao início do Cristianismo. Será traçado o papel do Templo Sagrado e o estilo de vida dos primeiros cristãos.
O período Bizantino, entre os séculos IV e VII d.C, ganha destaque na parte final da mostra e complementa o milênio retratado, 600 anos depois. Nessa época, seguidores do judaísmo e do cristianismo viviam lado a lado e ambos dedicavam grandes recursos à construção de monumentais casas de oração ? antigas sinagogas e igrejas. A reconstituição desses espaços, com pia batismal, altar e outros objetos, dá testemunho, principalmente, das semelhanças entre as duas religiões nesse período

Fonte: "http://masp.uol.com.br/exposicoes/2008/tesouros-da-terra-santa"

Eu gostei muito da exposição, logo na entrada tem algumas fotos expostas muito interassantes e elas vão mudando no telão de acordo com a música que toca no fundo.Estas fotos são pessoas de Jerusalém.
O que mais me chamou atenção foi o cenário da arquitetura de igrejas antigas.Eram contruídas para comemorar os ensinamentos, o nascimento e o sepulcro do Imperador Constantino. A estrutura destas igrejas eram lindas, os pisos e as paredes eram decoradas com mosaicos e afrescos.A exposição no geral mostra curiosidades históricas e prende muito os olhares das pessoas pois envolve a história da humanidade de um jeito menos forma, recomendo visitar esta exposição, vale à pena.é tudo muito lindo.- Juliana

Gostei muito da exposiçao, é muito interessante. Um objeto que achei muito interessante foi um ossuário. Cerca de 1 ano após o 1º sepultamento, depois da composição da carne, os ossos eram reunidos e colocados nesses ossuários, que eram caixas de pedra. Pra quem tem curiosidade sobre o passado, poderá ver várias relíquias do cristianismo nessa exposição.- Maria Júlia





Grupo 4: 300% Spanish Design: 100 Cadeiras 100 Luminárias 100 Cartazes.

Grupo: Diogo e Felipe Pinter.


300% Spanish Design:100 Cadeiras 100 Cartazes 100 Luminárias.
Quando:
Até 11/1/2009. Terça a sexta, das 13h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h.
Onde:
SESC Avenida Paulista - Avenida Paulista, 119 - tel.: 3179-3700.
Ingressos:
Grátis



“Três elementos cotidianos são o foco da exposição 300% Spanish Design: 100 Cadeiras 100 Luminárias 100 Cartazes, na qual estão presentes obras de Salvador Dalí, Antoni Gaudí, Javier Mariscal, Pablo Picasso, Antoni Tàpies e Joan Miró.
Com curadoria do arquiteto Juli Capella, a exposição, abrigada no SESC Avenida Paulista e organizada pela Sociedade Estatal para a Ação Cultural Exterior (SEACEX), apresenta simbolicamente três coleções: a estrutura e o conforto (cadeira), o progresso e a magia (luminária), e a comunicação visual (cartaz).
Mesmo concebida originalmente como parte do programa cultural do Pavilhão da Espanha, na Exposição Universal de Aichi 2005 (Japão), a exposição que ocupa os três andares do SESC Avenida Paulista é diferenciada das demais vezes em que foi exposta por trazer peças mais recentes e novos achados históricos.
Uma projeção exibe 100 ícones do design espanhol em disciplinas variadas como a arquitetura, o desenho industrial, o mobiliário ou o grafismo, que por sua vez dão lugar a peças tão diversas como Moringa, AVE, Futebol, Criada, La Pedrera de Gaudí, Paella ou Escudo del Real Madrid e Escudo del Barça.
A idéia da exposição é demonstrar a rica contribuição espanhola para a cultura criativa mundial nos últimos 100 anos e apresentar produtos que ainda hoje são fabricados com
tecnologias não muito sofisticadas, salvo algumas exceções. São projetos simples, porém engenhosos.”
Fonte: http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/subindex.cfm?ParamEnd=1&IDCategoria=5739



“100 Luminárias
A luminária é um objeto de design mágico, a sua luz capaz de aumentar o dia e modelar o espaço. É também um fruto do progresso da humanidade. Durante o século xx, a Espanha desenvolveu esta tipologia com especial cuidado, produzindo e exportando o seu cunho especial de calor, engenho e conforto luminar."
Fonte:Cartaz da exposição.




Salvador Dalí
Cajones
1937
Reedição
Bd Ediciones de Diseño





Héctor Serrano
Candeeiro Superpatata
2000
Coleção Particular



"100 Cadeiras
A cadeira é uma arquitetura diminuta, o design por excelência, a tipologia de mobiliário mais complexa. Desde os modelos de Gaudí de 1900, a Espanha tem apresentado um variado leque de propostas nos mais diversos estilos e materiais, com especial vigor e significado pelo seu caráter organicista e expressivo. “
Fonte:Cartaz da exposição.

Salvador Dalí
Leda
1935-1937
Reedição
Bd. Ediciones de Diseño
Luis Eslavo
Pussy Lawn
2004
Edição do Setor

"100 Cartazes
Um cartaz é um grito na rua, a combinação inteligente entre imagem e texto. Recorrendo ao seu prestígio artístico e pictórico, a Espanha produziu um generoso elenco de artistas do arranque desta disciplina, tendo vindo a renovar a tradição com novas gerações de designers gráficos de elevada capacidade de sedução e comunicação."

Fonte:Cartaz da exposição.


Rafael de Penagos
Tórtola de Valencia
1912
Coleção Círculo de Bellas
Artes de Madrid.

Oscar Marine
Absolut Vodka
1994
Coleção Oscar Marine

Comentários do grupo:

“Nossa idéia inicial foi visitar a exposição 4ª Bienal de Arte e Tecnologia no Itaú Cultural, chegamos até a visitar a exposição, porém entramos em um consenso e decidimos mudar, por considerar a Bienal muito distante do que estávamos procurando, toda via decidimos ir até o SESC Paulista, e lá encontramos uma exposição recém-inaugurada sobre design, que era muito melhor (na opinião do grupo). A exposição 300% estava muito bem organizada, com três andares de exposição divididos por ordem cronológica, porém o despreparo dos guias era aparente, pois segundo nos confessou uma guia, elas tiveram pouquíssimo tempo de treinamento e ainda assim um treinamento muito superficial, tendo que descobrir certos fatos da exposição por incentivo próprio. Além da exposição não possuir folder. Tirando esses detalhes práticos a exposição é muito rica de objetos e detalhes, vale muito conferir esses trabalhos magníficos.” (Felipe Pinter)

“A exposição foi muito proveitosa, no sentido em que entramos em contato com obras de arte que de uma certa maneira convivemos todos os dias, porem na exposição tivemos uma vivencia diferenciada pois tornamos a olhar o comum com outros olhos, pois ali tudo se transformou em obras de artes e não só artistas do senso comum como Dali estavam expostos mas artistas contemporâneos, até então desconhecidos pelo grande público leigo. Minha única queixa é a imensa dificuldade de se obter informação, pois era proibido fotografar dentro da exposição e o folder era nulo.” (Diogo)